terça-feira, 2 de junho de 2009

Hipersônia Idiopática do Sistema Nervoso Central

A hipersônia idiopática é uma doença primária do sono que tem origem em alguma disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC). O distúrbio é caracterizado por sonolência excessiva (SE) verdadeira que começa, geralmente, entre os 15 e 25 anos, de forma insidiosa e progressiva, com consequentes prejuízos significativos na vida do indivíduo. A sonolência excessiva é relatada como uma forte compulsão para dormir, mesmo após um sono de 8 horas ou mais; uma dificuldade de permanecer acordado, principalmente, em ocasiões com pouca movimentação física (ex.: ler, ver televisão, assistir a aulas); e não causada por insônia ou poucas horas de sono. O diagnóstico é feito através dos resultados da polissonografia (sono NREM) e a exclusão de outras possíveis doenças.

 

Sintomas:

A sonolência excessiva (SE) é o sintoma marcante. É acompanhada por um período de sono normal ou prolongado (superior a 8 horas) e, muitas vezes, profundo, sendo comum ter muita dificuldade de acordar pela manhã. A pessoa sente muito sono, tenta se recompor, geralmente com sonos diurnos superiores a 2 horas, pois costuma relatar que dormir 1 hora ou menos não é o suficiente. A doença causa transtornos em diversas áreas da vida da pessoa (ex.: na escola, no trabalho, nos relacionamentos), pelo sono em excesso e pelo fato de, assim, terem a atenção, a concentração, a energia e o rendimento diminuídos. Isso prova que a sonolência excessiva é um sintoma grave pois, além de incomodativa, é perigosa, já que não raro, ela pode ser a causa de acidentes e tragédias. É comum, pessoas com a doença serem tachadas de preguiçosas, dorminhocas e irresponsáveis.

 

 

Tratamento:

O tratamento da hipersônia idiopática do Sistema Nervoso Central consiste em administrar doses de estimulantes, como as anfetaminas.

Sem comentários:

Enviar um comentário